Inspiração é um negócio meio cinza. Meio morno, meio amargo. Meio fosco, meio tosco. Meio furta-cor. Engraçado que vem sempre que a gente chora. Não necessariamente no sentido literal, mas quando tem tanta alegria ou tanta tristeza dentro da gente que transborda. Em lágrimas ou palavras. Porque escrever também é chorar com as mãos o que está engasgado, entalado naquele nó de marinheiro da garganta.
Um jeito de organizar os pensamentos, sempre tão diluviosos de informação. De mostrar para você mesmo, por A + B que os sentimentos ainda valem à pena. A humanidade também.
De provar para todo mundo que você está triste. Feliz. Cansado. Indignado. Pensativo. Manhoso. Ou apenas se sentindo um gênio incompreendido.
Inspiração bate quando dá vontade de tocar cantar, dançar, pintar uma tela, assoviar e chupar um picolé ou fazer uma tatuagem, tudo ao mesmo tempo, e você não sabe que não dá. Aí vira um monte de palavras perdidas, que quando juntas pela agilidade do pensamento e a parte que as mãos conseguem acompanhar, fazem sentido.
Inspiração não tem hora, não tem sentido, não tem raça. Vem no meio da reunião com o chefe chato, da DR com a namorada, quando encostamos a cabeça no travesseiro. Nos dilúvios imaginários do chuveiro. Na mesa de bar. No conforto do lar. Na rua, na chuva, na fazenda. Ou numa casinha de sapê.
Oiee florzinha gostei muito do seu BLOG, sucesso nessa nova caminhada, seguindo aqui retribui?? bjs
ResponderExcluirhttp://mahmaquiagens.blogspot.com.br/
Olá Mah,
ExcluirObrigada pelo apoio.
Seguindo!!
Um beeijo